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terça-feira, 12 de novembro de 2013

TEORIAS SOBRE ARREBATAMENTO

  
   TEORIAS SOBRE ARREBATAMENTO:

 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança” (1 Ts 4.13-14).

 "O que é o Arrebatamento da igreja?"

       A palavra “arrebatamento” não aparece na Bíblia. O conceito de Arrebatamento, entretanto, é claramente ensinado nas Escrituras. O Arrebatamento da igreja é o evento no qual Deus remove todos os crentes da terra para abrir caminho para que Seu justo julgamento seja derramado sobre a terra durante o período da Tribulação. O Arrebatamento é descrito principalmente em I Tessalonicenses 4:13-18 e I Coríntios 15:50-54. I Tessalonicenses 4:13-18 descreve o Arrebatamento como Deus ressuscitando todos os crentes que já morreram, dando a eles corpos glorificados. “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (I Tessalonicenses 4:16-17).

I Coríntios 15:50-54 focaliza na natureza instantânea do Arrebatamento e nos corpos glorificados que receberemos. “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (I Coríntios 15:51-52). O Arrebatamento é o acontecimento glorioso que devemos todos esperar ansiosamente. Finalmente ficaremos livres do pecado. Estaremos para sempre na presença de Deus. Há excessivo debate a respeito do significado e magnitude do Arrebatamento. Esta não é a intenção de Deus. Mas ao invés disso, no que diz respeito ao Arrebatamento, Deus quer que “encorajemos uns aos outros com estas palavras.”

 São quatro correntes:

a.   pré-tribulacional: O arrebatamento da Igreja (i.e., a vinda do Senhor nos ares para os Seus santos) ocorrerá antes que comece o período de 7 anos da tribulação. Segundo esta teoria, a Igreja não passará pela Tribulação.

      Esquema:
todos os crentes          |
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era da igreja
tribulação
milênio

   Provas citadas:
(1)             a promessa de ser guardada da hora da provação (Ap 3.10);
(2)   a remoção do aspecto de habitação no ministério do Espírito Santo exige necessariamente a remoção dos crentes (2Ts 2);
(3)        tribulação é um período de derramamento da ira de Deus, da qual a Igreja já está isenta (Ap 6.17, cf. 1Ts 1.10; 5.9);
(4)             arrebatamento só pode ser iminente se for pré-tribulacional (1Ts 5.6);

b.  meso-tribulacional ou mid-tribulacionista: O arrebatamento ocorrerá depois de transcorridos três anos e meio do período da tribulação.

  Esquema:
   todos os crentes
                                           |
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era da igreja
tribulação
milênio

   Provas citadas:
(1)         A última trombeta de 1 Co 15.52 é a sétima trombeta de Ap 11.15, que soa na metade da tribulação;
(2)     A Grande Tribulação é composta apenas dos últimos três anos e meio da septuagésima semana da profecia de Daniel 9.24-27, e a promessa de libertação da Igreja só se aplica a esse período (Ap 11.2; 12.6);
(3)     ressurreição das duas testemunhas retrata o arrebatamento da Igreja, e sua ressurreição ocorre na metade da tribulação (Ap 11.3,11);

c.   pós-tribulacional: O arrebatamento acontecerá ao final da Tribulação. O arrebatamento é distinto da segunda vinda, embora seja separado dela por um pequeno intervalo de tempo. A igreja permanecerá na terra durante todo o período da tribulação.

    Esquema:
                                    todos os crentes
                                                                                                           |
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era da igreja
tribulação
milênio

    Provas citadas:
-         O arrebatamento e a segunda vinda são descritos pelas mesmas palavras;
-         Preservação da ira significa proteção sobrenatural para os crentes durante a tribulação, não libertação por ausência (assim como Israel permaneceu no Egito durante as pragas);
-         Há santos na terra durante a tribulação (Mt 24.22);

d.   arrebatamento parcial: Somente os crentes considerados dignos serão arrebatados antes de a ira de Deus ser derramada sobre a terra; os que não tiverem sido fiéis permanecerão na terra durante a tribulação.

    Esquema:
 
                          cristãos espirituais                cristãos carnais
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era da igreja
tribulação
milênio

   Provas citadas:

-      Cristo vai arrebatar aqueles que o aguardam (cfe. Hb 9.28); enfatiza a vigilância e preparo;

A GRANDE TRIBULAÇÃO


1. A GRANDE APOSTASIA E A GRANDE TRIBULAÇÃO.
Estas duas podem ser mencionadas juntas, porque estão entrelaçadas no discurso escatológico de Jesus, Mt 24.9-12, 21-24; Mc 13.9- 22; Lc 21.22-24. As palavras de Jesus indubitavelmente encontraram cumprimento parcial nos dias que precederam a destruição de Jerusalém, mas é evidente que terão cumprimento maior no futuro, numa tribulação que sobrepujará tudo quanto já foi experimentado, Mt 24.21; Mc 13.19.
Paulo também fala da grande apostasia em 2 Ts 2.3; 1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1-5. Ele já via algo desse espírito de apostasia em seus próprios dias, mas se vê claramente que ele quer calcar em seus leitores que essa apostasia assumirá proporções muito maiores nos últimos dias.
Considera-se a grande tribulação como precursora da vinda de Jesus (paousia).
Jesus, por certo, menciona a grande tribulação como um dos sinais da Sua vinda e do fim do mundo, Mt 24.3. É dessa vinda (parousia) que Ele está falando através de todo esse capítulo, como se pode ver pelo emprego repetido da palavra paurosia, versículos 3,37, 39. É simplesmente razoável supor que Ele está falando da mesma vinda no versículo 29, vinda que se seguirá imediatamente à tribulação. Essa tribulação afetará os eleitos também: correrão perigo de extraviar-se, Mt 24.24; por amor deles esses dias serão abreviados, versículo 22; serão reunidos dos quatro cantos do mundo por ocasião da vinda do Filho do homem, vers. 31; e serão encorajados a erguer as cabeças quando virem acontecer essas coisas, visto estar próxima a sua redenção, Lc 21.28.

2. A FUTURA REVELAÇÃO DO ANTICRISTO.
O termo antichristos só se encontra nas epístolas de João, a saber, em 1 Jo 2.18, 22; 4.3; 2 Jo 7. No que se refere à forma da palavra, ela pode descrever (a) alguém que toma o lugar de Cristo, neste caso, “anti” é entendido no sentido de “em lugar de”; ou (b) alguém que, embora assumindo a aparência de Cristo, opõe-se a Ele; neste caso, “anti” é empregado no sentido de “contra”. Este último está em maior harmonia com o contexto em que ocorre a palavra. Pelo fato de João empregar o singular em 2.18 sem artigo, fica evidente que o termo “anticristo” já era considerado um nome técnico. É incerto se, ao usar o singular, João tinha em mente um Anticristo superior ou supremo, do qual os outros a que se refere eram apenas precursores, ou se simplesmente quis personificar o princípio incorporado em diversos anticristos, o princípio do mal militando contra o reino de Deus. É evidente que o anticristo representa um certo princípio, 1 Jo 4.3. Se tivermos isto em mente, perceberemos que, embora João tenha sido o primeiro a empregar o termo “anticristo”, o princípio ou espírito indicado por esse termo é claramente mencionado em escritos anteriores. Assim como há na Escritura um desenvolvimento claramente assinalado no delineamento de Cristo e do reino de Deus, também há uma revelação progressiva do anticristo. As representações diferem, mas vão se tornando cada vez mais definidas, conforme avança a revelação de Deus.

3. SINAIS E PRODÍGIOS. A Bíblia fala de vários sinais que precederão o fim do mundo e a vinda de Cristo. Ela menciona (a) guerras e rumores de guerras, fomes e terremotos em diversos lugares, coisas descritas como o princípio das dores de parto, sendo que o parto é, por assim dizer, o renascimento do universo por ocasião da vinda de Cristo; (b) a vinda de falsos profetas, que levarão muitos a desviar-se, e de falsos Cristos, que exibirão grandes sinais e prodígios para desencaminhar, se possível, até os eleitos; e (c) terríveis portentos nos céus, envolvendo o sol, a lua e as estrelas, quando os poderes dos céus serão abalados, Mt 24.29, 30; Mc 13.24, 25; Lc 21.25,26. Dado que alguns desses sinais são tais que ocorrem repetidamente na ordem natural dos acontecimentos, surge naturalmente a questão sobre como poderão ser reconhecidos como sinais especiais do fim. Geralmente se chama a atenção para o fato de que eles serão diferentes das ocorrências anteriores em intensidade e extensão. Mas, por certo, isso não satisfaz inteiramente porque os que vêem esses sinais nunca poderão saber, se não houver outras indicações, se aos sinais que estão testemunhando não se seguirão outros sinais parecidos, de ainda maior extensão e intensidade. Portanto, deve-se chamar a atenção para o fato de que, ao se aproximar o fim, haverá uma extraordinária conjunção de todos esses sinais, e de que as ocorrências naturais serão acompanhadas por fenômenos sobrenaturais, Lc 21.25,26. Disse Jesus: “quando virdes todas estas cousas, sabei que está próximo, às portas”. Mt 24.33.

4. O MODO DA SEGUNDA VINDA.
Os seguintes pontos merecem ênfase aqui:

4.1. Será uma vinda pessoal.
Isto se deduz da afirmação feita pelos anjos aos discípulos no Monte da Ascensão: “Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu, assim virá do modo como o vistes subir”, At 1.11. A pessoa de Jesus os estava deixando, e a pessoa de Jesus voltaria. No sistema do modernismo dos dias atuais não há lugar para um retorno pessoal de Jesus Cristo.
Douglas Clyde Macintosh vê o regresso de Cristo no “progressivo domínio sobre os indivíduos e sobre a sociedade exercido pelos princípios morais e religiosos do cristianismo, isto é, pelo Espírito de Cristo”.1 William Newton Clarke diz “Não se deve esperar nenhum retorno visível de Cristo à terra, mas, sim, o longo e constante progresso do Seu reino espiritual. ... Se nosso Senhor tão somente completar a vinda espiritual que iniciou, não haverá necessidade de um advento visível para tornar perfeita a Sua glória na terra”.2 Segundo William Adams Brown, “Não mediante uma catástrofe abrupta, poderá ser, como na esperança cristã primitiva, mas pelo método mais lento e mais seguro da conquista espiritual, o ideal de Jesus ainda obterá a aqui essência universal que Ele merece, e o Seu espírito dominará o mundo. Esta é a verdade pela qual a doutrina do segundo advento permanece de pé”.3 Walter Rauschenbusch e Sailer Mathews falam da segunda vinda em termos similares. Estes e aqueles interpretam as vívidas descrições da segunda vinda de Cristo como representações figuradas da idéia de que o espírito de Cristo será uma crescente e penetrante influência na vida do mundo. Mas não se pode negar que essas representações não fazem justiça às descrições que se acham em passagens como At 1.11; 3.20, 21; Mt 24.44; 1 Co 15.22; Fp 3.20; Cl 3.4; 1 Ts 2.19; 3.13; 4.15-17; 2 Tm 4.8; Tt 2.13; Hb 9.28. Os próprios modernistas admitem isso quando dizem que estas passagens representam o antigo modo judaico de pensar. Eles têm uma nova e melhor luz sobre o assunto, mas é uma luz que se obscurece cada vez mais, em vista dos acontecimentos mundiais dos presentes dias.

4.2. Será uma vinda física.
Que a volta do Senhor será física se deduz de passagens como At 1.11; 3.20, 21; Hb 9.28; Ap 1.7. Jesus voltará corporalmente á terra. Há alguns que identificam a predita vinda do Senhor com a Sua vinda espiritual no dia de Pentecoste, e entendem que a parousia significa a presença espiritual do Senhor na igreja. Segundo a descrição que fazem, o Senhor voltou no Espírito Santo no dia de Pentecoste, e agora está presente (daí parousia) na igreja. Dão ênfase especial ao fato de que a palavra parousia significa presença. 4 Ora, é mais que evidente que o Novo Testamento fala de uma vinda espiritual de Cristo, Mt 16.28; Jo 14.18, 23; Ap 3.20; mas esta vinda, quer à igreja no dia de Pentecoste, quer ao indivíduo em sua renovação espiritual, Gl 116, não pode ser identificada com o que a Bíblia apresenta como a segunda vinda de Cristo. É verdade que a palavra parousia significa presença, mas o doutor Vos demonstrou acertadamente que, em seu emprego religioso e escatológico, também significa chegada, e que no Novo Testamento a idéia de chegada ocupa o primeiro plano. Além disso, devemos ter em mente que existem outros termos no Novo Testamento que servem para designar a segunda vinda, a saber, apokalypsis, epiphaneia e phanerosis, cada um dos quais indica uma vinda que se pode ver. E, finalmente, não devemos esquecer que as epístolas se referem repetidamente à segunda vinda como um evento ainda futuro, Fp 3.20; 1 Ts 3.13; 4.15, 16; 2 Ts 1.7-10; Tt 2.13. isto não se enquadra na idéia de que a vinda já é um evento do passado.

4.3. Será uma vinda visível.
Isto se relaciona intimamente com o item anterior. Pode-se dizer que, se a vinda do Senhor será física, também será visível.
 Escritura não nos deixa em dúvida quanto à visibilidade da volta do Senhor. Numerosas passagens a atestam, como Mt.24.30; 26.64; Mc 13.26; Lc 21.27; At 1.11; Cl 3.4; Tt 2.13; Hb 9.28; Ap 1.7.

4.4. Será uma vinda repentina.
Embora de um lado a Bíblia ensine que a vinda do Senhor será precedida por diversos sinais, ensina, de outro lado, que, de maneira igualmente enfática, a vinda será repentina, será inesperada, tomando de surpresa o povo, Mt 24.37-44; 25.1-12; Mc 13.33-37; 1 Ts 5.2, 3; Ap 3.3; 16.15. Isto não é contraditório, pois os sinais preditos não são de molde a designar o tempo exato. Os profetas indicaram certos sinais que precederiam a primeira vinda de Cristo e, contudo, Sua vinda tomou a muitos de surpresa. A maioria do povo não deu atenção aos sinais, fossem estes quais fossem. A Bíblia dá a entender que a medida da surpresa que haverá quando da vinda de Cristo será na razão inversa à medida da vigilância das pessoas. e. Será uma vinda gloriosa e triunfal. A segunda vinda de Cristo, conquanto pessoal, física e visível, será todavia muito diferente da Sua primeira vinda. Ele não voltará no corpo da Sua humilhação, mas num corpo glorificado e com vestes reais, Hb 9.28. As nuvens do céu serão Sua carruagem, Mt 24.30, os anjos Seu corpo de guarda, 2 Ts 1.7, os arcanjos Seus arautos, 1 Ts 4.16, e os santos de Deus serão o Seu glorioso séqüito, 1 Ts 3.13; 2 Ts 1.10. Ele virá como Rei dos reis e Senhor dos Senhores, triunfante sobre todas as forças do mal, havendo posto todos os Seus inimigos debaixo dos Seus pés, 1 Co 15.25; Ap 19.11-16.


5. O PROPÓSITO DA SEGUNDA VINDA.
Cristo voltará no fim do mundo com o propósito de introduzir a era vindoura, o estado eterno de coisas, e o fará inaugurando e completando dois eventos formidáveis, quais sejam, a ressurreição dos mortos e o juízo final, Mt 13.49, 50; 16.27; 24.3; 25.14-46; Lc 9.26; 19.15, 26, 27; Jo 5.25-29; At 17.31; Rm 2.3-16; 1 Co 4.5; 15.23; 2 Co 5.10; Fp 3.20, 21; 1 Ts 4.13-17; 2 Ts 1.7-10; 2.7, 8; 2 Tm 4.1, 8; 2 Pe 3.10-13; Jd 14, 15; Ap 20.11- 15; 22.12. Na descrição da Escritura, como já foi dado a ver no item anterior, o fim do mundo, o dia do Senhor, a ressurreição física dos mortos e o juízo final coincidem. Esse grande ponto decisivo trará também a destruição de todos os poderes malignos hostis ao reino de Deus, 2 Ts 2.8; Ap 20.14. Pode-se duvidar disto, caso se leiam as passagens pertinentes doutra maneira, se Ap 20.1-6 não tivesse sido estabelecido por alguns como o padrão pelo qual todo o restante do Novo Testamento deve ser interpretado.